quinta-feira, 25 de junho de 2009

Segurança na Internet


É, sem dúvida, um milagre tudo aquilo que a Internet nos veio proporcionar no mais variado número de aspectos. Nesta era tecnológica, de globalização, a Internet veio assegurar, entre muitas outras coisas, o acesso quase ilimitado e instantâneo de informação sobre os mais variados temas. No entanto, também traz os seus perigos. Principalmente relativamente aos perigos que as crianças estão expostas quando navegam na Internet.
Quando se fala em perigo, referem-se todos aqueles conteúdos nocivos que vão desde a pornografia, violência excessiva, racismo, entre muitas outras coisas. Também os chats, ou qualquer outra área de contacto, podem constituir um risco. Isto, devido ao facto de, pela sua natureza curiosa, as crianças ou adolescentes revelam, ingénuamente ou por aliciamento, dados pessoais a desconhecidos.
Num mundo em que assistimos a um consumismo compulsivo, outro dos perigos que se encontram na Internet são, sem dúvida, as agressivas estratégias de marketing, que têm como alvo precisamente os mais novos, uma vez que são mais influenciáveis. O problema aqui reside no facto de não existir uma fronteira entre a publicidade e conteúdo que pode levar os jovens a fornecer dados pessoais para uso comercial (basta um número de cartão de crédito).
Por fim, sendo uma janela para o resto do mundo, o facto é que a Internet também pode causar fenómenos de isolamento, que podem causar depressão, apatia, dificuldades de convivência social, etc.
Por todos estes motivos, torna-se necessário que os pais monitorizem a navegação na Internet por parte dos jovens e adolescentes. Existem vários programas concebidos para esse efeito, sendo que alguns dos mais cotados são os seguintes:

sábado, 13 de junho de 2009

Quadros Interactivos



Um Quadro Interactivo apresenta-se como um recurso e estratégia pedagógica relativamente inovador que está, sem dúvida alguma, a substituir totalmente os quadros negros na instituição escolar. Trata-se de uma superfície que reconhece a escrita electrónicamente e que necessita de um computador para funcionar. Assim, funcionam como um ecran de computador gigante, ao projectar-se a imagem do computador para o quadro, através de um projector externo. O computador pode, inclusive, ser controlado pelo quadro interactivo uma vez que existem sensores no quadro que, quando activados em diferentes locais, atraem o cursor do rato para esses mesmos locais.
Deste modo, o quadro interactivo pode ser utilizado nas Escola, substitutuindo os tradicionais quadros pretos, de modo a proporcionar aos alunos a visualização de software educativo, sites, etc., numa tentativa de tornar o processo pedagógico de ensino e aprendizagem mais interactivo. O Quadro Interactivo também permite aos alunos a possibilidade de resolver inúmeras tarefas e problemas no quadro, demonstrando, assim, o seu conhecimento numa matéria específica e, ainda, permitindo ao professor guardar material didáctico criado por eles próprios, para que possa, mais tarde, ser utilizado pelos alunos.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

WebQuests


As WebQuests apresentam-se como uma eficaz metodologia de trabalho para os alunos, sendo que também se assumem como uma notável possibilidade de desenvolvimento profissional para os professores.
Assim, em relação aos alunos, é possível afirmar que “os ajuda a lidar com as dificuldades inerentes à enorme quantidade de informação disponível na Internet, modelando as suas estratégias de pesquisa, selecção e avaliação e fornecendo-lhes o ambiente adequado para o desenvolvimento de outras competências básicas essenciais à sua integração plena na sociedade em que vivemos.” (Carvalho, 2006: 22).
Por outro lado, em relação aos professores, a utilização de WebQuests “permite usar novos recursos e equacionar novas formas de trabalho, com o que isso pode implicar em termos de questionamento e reestruturação das suas concepções e práticas educativas actuais.” (Carvalho, 2006: 23).
Consequentemente, a adopção desta metodologia de trabalho apresenta-se como pertinente até na própria formação de professores, pois visaria um melhor aproveitamento da utilização pedagógica das TIC, ou seja, “em vez de se perguntar quantos computadores existem nas escolas, como parece ser comum pelo menos do ponto de vista macro, poderiam encontrar-se respostas concretas sobre o que fazem verdadeiramente os alunos com eles.” (Carvalho, 2006: 23).

Bibliografia:
Carvalho, Ana Amélia A. (org.) (2006). Actas do Encontro sobre WebQuest. Braga: CIEd.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Delicious


Delicious é um site que proporciona um serviço on-line que permite que o utilizador adicione e pesquise bookmarks sobre qualquer assunto. Mais do que um mecanismo de pesquisa para encontrar o que se quiser na web, ele constitui uma ferramenta para arquivar e catalogar os sites preferidos de qualquer utilizador, para que este possa ter acesso a eles em qualquer lugar, sendo esta a grande vantagem do site. Permite, ainda, compartilhar os bookmarks com outros utilizadores e visualizar os favoritos públicos de vários membros da comunidade.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Windows Movie Maker: o que é? Exemplo de um video elaborado neste software.

O Windows Movie Maker é um software de edição de vídeos compilado juntamente com a instalação do Windows. É um programa simples e de fácil utilização, o que permite que pessoas sem muita experiência em informática possam adicionar efeitos de transição, textos personalizados e áudio nos seus filmes.
Este editor de vídeo permite fazer, editar e desenvolver filmes caseiros, permitindo que os utilizadores criem efeitos nos seus videos além de poderem adicionar musicas a apresentações e efeitos, etc.
O Windows Movie Maker mostra-se, deste modo, como uma ferramenta bastante útil não só para os alunos, como para os próprios professores na sua actividade profissional, enquanto estratégia pedagógica.

Este vídeo procura, de forma muito sintética, demonstrar as vantagens e benefícios da utilização das novas tecnologias, nomeadamente as tecnologias educativas no processo de ensino. Isto, devido a uma evolução tecnológica cada vez mais acelerada que se verifica em toda a nossa sociedade, e de que as gerações mais novas usufruem. É um facto incontestável que as novas tecnologias estão completamente inseridas no nosso dia-a-dia. E, portanto, também na Escola.
Concluindo, a mensagem principal que este vídeo tenta passar é a de que é necessária uma renovação escolar no processo de ensino, de forma a permitir que a Escola acompanhe o progresso da sociedade.

quinta-feira, 30 de abril de 2009

Utilidade dos Blogues

Blogues enquanto recurso e estratégia pedagógica

Os blogues apresentam um conjunto de vertentes que podem ser exploradas em contexto escolar. Assim, torna-se possível uma exploração dos blogues não só como recurso, mas também como estratégia pedagógica.
Deste modo, podemos considerar como principais contributos dos blogues, no processo ensino aprendizagem, os seguintes:
Os blogues como diários ou portefólios digitais de aprendizagem: Uma vez que são de grande facilidade de utilização, permitindo a publicação de mensagens de textos, inserção de hiperligações, imagens, segmentos vídeo, os blogues começam a ser explorados como ferramenta de suporte à elaboração de portefólios digitais, em diferentes contextos e com diferentes objectivos.
Os blogues como espaços de intercâmbio e colaboração: Uma das vantagens dos blogues é possibilitarem a existência de vários utilizadores como autores do blogue, podendo colocar mensagens próprias e comentar mensagens colocadas por outros elementos. O blogue constitui não só uma ferramenta de publicação mas também uma ferramenta de comunicação, permitindo o desenvolvimento de projectos de colaboração e partilha, mas também de debate e confronto de perspectivas.
Os blogues como espaços de simulação e/ou debate: Uma estratégia pedagógica usada com alguma frequência pelos professores de diversas áreas disciplinares visa incentivar os alunos a examinarem um assunto tomando em linha de conta as diferentes perspectivas com que o mesmo tema pode ser encarado. A grande facilidade de publicação de informação nos blogues, com integração de texto, imagem e hiperligações, para além de outras funcionalidades mais avançadas torna-os de grande utilidade no desenvolvimento de projectos de acordo com esta abordagem, quando esta se afigura uma estratégia de ensino/aprendizagem adequada.

sábado, 28 de março de 2009

Projectos Nacionais das TIC na Educação Não Superior (continuação)

O Programa Nónio Século XXI (1996-2002) estruturou-se em quatro sub-programas:
a) Aplicação e Desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) no sistema educativo;
b) Formação em TIC;
c) Criação e Desenvolvimento de Software Educativo;
d) Difusão de Informação e Cooperação Internacional.
Tinha como objectivos:
a) Apetrechar com equipamento multimédia as escolas dos ensinos básico e secundário e acompanhar com formação adequada, inicial e contínua, os respectivos docentes visando a plena utilização e desenvolvimento do potencial instalado;
b) Apoiar o desenvolvimento de projectos de escolas em parceria com instituições especialmente vocacionadas para o efeito, promovendo a sua viabilidade e sustentabilidade;
c) Incentivar e apoiar a criação de software educativo e dinamizar o mercado de edição;
d) Promover a introdução e generalização no sistema das tecnologias de informação e comunicação resultantes das dinâmicas referidas em b) e c), que permitam satisfazer as necessidades e garantam o desenvolvimento do sistema educativo;
e) Promover a disseminação e intercâmbio, nacional e internacional, de informação sobre educação, através nomeadamente da ligação em rede e do apoio à realização de congressos, simpósios, seminários e outras reuniões com carácter cientifíco-pedagógico. Os Centros de Competência, criados em 1997 mediante concurso têm como papel: desenvolvimento qualitativo de actividades/projectos das escolas, ajudando-as a reflectir e debater metodologias e formas de utilização das TIC com os alunos; formação de professores; produção de conteúdos para a web/software.

Projectos Nacionais das TIC na Educação Não Superior

O primeiro grande projecto nacional que teve como objectivo a inclusão das TIC no ensino não superior foi designado de projecto MINERVA. Este, tinha como objectivos específicos: i) a inclusão do ensino das tecnologias da informação nos planos curriculares; ii) o uso das tecnologias da informação como meios auxiliares de ensino das disciplinas escolares; iii) a formação de orientadores, formadores e professores.
É possível analisar este projecto através de três fases distintas:
Uma primeira fase (1985-1988), denominada fase piloto, teve como objectivo lançar a proponente inicial do projecto, sendo que tiveram lugar o primeiro e segundo Encontro Nacional do Projecto MINERVA;
Numa segunda fase (1988-1992), a fase operacional, assistiu-se a uma multiplicação do número de escolas envolvidas, bem como ao aparecimento de projectos “concorrentes” como o projecto IVA e o projecto de reforço de equipamento das escolas. Teve, também, lugar o terceiro Encontro Nacional do Projecto Minerva;
Numa terceira fase (1992-1994), a fase de encerramento, devido a necessidades de contenção orçamental, criou-se um conflito entre as necessidades do projecto, com as políticas de diminuição dos destacamentos e das reduções de componentes lectivas. Surgiu, também, o projecto FORJA, absorvendo a maior parte dos recursos financeiros na formação em tecnologias.
Outro projecto nacional, promovido pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, com o objectivo da inclusão das TIC no ensino foi apelidado de Programa Internet na Escola (1997-2003). Este, tinha como finalidade a colocação de um computador com ligação à Internet em todas as escolas do ensino básico e secundário.
Assim, numa primeira fase, concluída no próprio ano em que foi lançada a iniciativa Internet na Escola, foram ligadas à Internet todas as escolas do ensino público e privado do 5º ao 12º ano e algumas escolas do 1º ciclo. Em meados de 2001 estavam ligadas 7135 escolas do 1º ciclo. Consequentemente, criou-se a uARTE - Unidade de Apoio à Rede Telemática Educativa - com a tarefa de assegurar o acompanhamento do programa Internet na Escola, promovendo: a produção de conteúdos científicos e tecnológicos a disponibilizar na Rede; o desenvolvimento de actividades telemáticas nas escolas; formas de interacção e parceria entre os vários parceiros educativos.

domingo, 8 de março de 2009

Pertinência das Tecnologias Educativas:

Tal como é referido no programa da unidade curricular, denominada Tecnologias Educativas, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) surgem como uma das áreas com maior evolução e impacto na sociedade actual. Tendo isto em conta, torna-se fundamental adequar o contexto escolar à sociedade em que está inserido, de maneira a permitir que a Escola consiga acompanhar os desenvolvimentos da sociedade. Como tal, parece óbvio que a implementação das TIC no processo ensino-aprendizagem se mostra como essencial não só de forma a preparar os alunos e futuros cidadãos a dominar ferramentas cada vez mais essenciais à vida quotidiana, mas também de forma a preparar os futuros professores para o cada vez melhor e mais eficaz exercício da sua actividade profissional. Neste sentido, é suposto que o futuro professor desenvolva competências de modo a saber dominar e utilizar as TIC não só como recurso mas também como estratégia de ensino.
É a partir do acima referido que se torna possível explicar a pertinência da unidade curricular de Tecnologias Educativas no contexto da formação de professores, pois esta tem como objectivo proporcionar aos futuros professores o desenvolvimento de competências que permitam o uso das tecnologias em contexto escolar, nas mais diversas vertentes, enquanto ferramentas pedagógicas, de acordo com o contexto social actual.
Concluindo, podem-se enumerar como objectivos fundamentais desta unidade curricular, os seguintes pontos: conhecer as principais iniciativas nacionais no domínio das tecnologias da informação e comunicação na educação; reconhecer as exigências actuais em termos de competências profissionais dos professores neste domínio; identificar contextos de utilização das tecnologias no sistema educativo e na escola; perspectivar o uso das tecnologias na educação como ferramentas cognitivas; perspectivar utilizações educacionais dos principais serviços de comunicação e de publicação de informação na Web; conhecer estratégias de utilização orientada da Internet em contextos escolares; produzir documentos multimédia; perspectivar o potencial dos ambientes virtuais de aprendizagem no apoio ao ensino presencial; analisar o potencial e as limitações de práticas de avaliação de aprendizagens online.